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Ensinando Inglês – Série “Estágios de uma aula de inglês com foco em gramática”

Ensinando Inglês – Série “Estágios de uma aula de inglês com foco em gramática”

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Stages of a grammar lesson - PART 1 Lead-in

Assista no Youtube: https://youtu.be/PgH709v1aeY

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Esta Série “Estágios de uma aula de inglês com foco em gramática” é composta de 7 partes, onde será abordado os estágios do início ao fim de uma aula de inglês com foco em gramática.
O objetivo desta Série é enfatizar a importância de cada estágio de uma aula, com foco no aluno. Assim como, apontar minhas observações sobre o Ensino de gramática, baseado nos meus 25 anos de experiência como treinador de professores, CELTA e DELTA Tutor.

Nesta série será somente abordado os estágios de aula com foco em gramática. Os estágios para as demais estruturas de aula, como receptive skills lessons, writing lessons e etc, serão discutidos em outras séries, na sequência desta.

Antes de mais nada, quem é o protagonista da sala de aula? Os alunos. Obviamente! Logo, para cada estágio eu irei apontar os benefícios para os alunos quando aplicado adequadamente os estágios de uma aula.

PART 1 – Lead-in – Estágios de uma aula de inglês com foco em gramática
Para começar, em meu entendimento, existem 4 ingredientes que devem ser usados para que um lead-in funcione de forma efetiva. Esses ingredientes trabalham de forma concomitante e não individualmente. Cada um com seu propósito para atingir os objetivos deste estágio. São eles:
• Setting the context of the lesson.
• Creating and gauging students’ interest in the topic of the lesson
• Diagnosing students´ knowledge of the target language through the lead-in.
• Using the lead-in as a warmer

Por conseguinte, é importante não priorizar um ou outro ingrediente e sim aplicar os 4 ingredientes conjuntamente para obter uma atividade de lead-in efetiva.
Frequentemente, a maioria dos professores é ótima em Setting the context of the lesson e em Creating and gaunging students’ interest in the topic of the lesson. Em geral, é muito interessante de ver como tem sido aplicado na apresentação do conteúdo, atividades com fotos, videos, games, etc.
Por outro lado, não são muito bem explorados: Diagnosing students´ knowledge of the target language through the lead-in e Using the lead-in as a warmer

Por isso, não irei explorar os dois primeiros tópicos. Falarei sobre os outros 2 ingredientes que não são muito bem explorados.

Tenho visto algumas falhas quanto ao uso do lead-in como Warmer e para Diagnose students’ knowledge, em relação à gramatica a ser aprendida.

Using the lead-in as a warmer

Vamos ver primeiro a aplicação do lead-in como Warmer:
O que geralmente ocorre é que o professor conduz uma discussão aberta no início da aula (Open class discussion), o que pode incluir fotos e anedotas, etc.
No entanto, o problema em iniciar uma discussão aberta é que existem muitos poucos alunos que participam desta discussão e, os alunos mais tímidos raramente participam.
Nessa perspectiva, como o lead-in é a primeira atividade, é importante que seja feito um aquecimento com os alunos com a língua alvo, neste caso, em inglês. Em outras palavras, temos que fazer com que os alunos se interajam uns com os outros e maximizem esta oportunidade o mais cedo possível.
Após estímulos iniciais, usando questionamentos e visuais, por exemplo, é crucial que os alunos sejam guiados a fazerem a atividade em dupla ou pequenos grupos.
O porquê isso é crucial? Desta forma, não somente os poucos descolados ou confiantes alunos irão participar, mas todos participarão.
Afinal, a aula é para todos e não só para aqueles que não são tímidos.
Por isso, pense como você poderá maximizar a participação dos alunos, no início. Isso envia um claro sinal para os alunos – são eles que estão trabalhando para o aprendizado – e isso facilita com que eles tenham uma melhor participação nos estágios seguintes.

Diagnosing students´ knowledge of the target language through the lead-in.

Sob o mesmo ponto de vista, vamos falar sobre o outro ingrediente mal explorado, The diagnostic lead-in:
Frequentemente, eu digo aos meus professores: “Não ensine o livro, ensine os seus alunos”.

Não estou dizendo que não é importante usar um livro. NÃO! Claro que é importante seguir um livro. O que quero dizer é que se você não diagnosticar o conhecimento do aluno sobre o que você quer ensinar, seus esclarecimentos não serão eficientes.
Via de regra, eu vejo o lead-in usado como um tópico relacionado à atividade, em que cria-se um interesse no conteúdo da aula, mas, frequentemente, se falha em diagnosticar o conhecimento dos alunos em relação ao que se pretende ensinar.
Consequentemente, o professor acaba esclarecendo a gramática em questão com pouco conhecimento do quanto é necessário se aprofundar, por não reconhecer quem tem uma noção ou não do que ele está prestes a esclarecer.
Além disso, eu também vejo atividades de lead-in que direcionam para o que se pretende ensinar, mas que não funcionam como Diagnostic lead-in.
Isso ocorre quando o professor inicia a aula contando uma pequena anedota, usando repetidamente a estrutura gramatical que se tem como objetivo ensinar.
Em seguida, questiona os alunos, usando exatamente a mesma estrutura gramatical e, logo, está satisfeito de ouvir os alunos responderem usando a estrutura gramatical esperada.
Entretanto, após usar uma estrutura gramatical repetidamente e fazer perguntas usando a mesma estrutura, não será surpresa que os alunos irão responder, usando a estrutura gramatical tantas vezes repetidas.
Dessa maneira, isso significa que os alunos agora sabem usar a gramática pretendida ou eles estão simplesmente repetindo como papagaios a estrutura usada pelo professor continuamente?
Ao repetir como papagaios, não, necessariamente, significa que os alunos saibam o significado do que eles estão falando.
Como resultado, esse tipo de abordagem dá um falso sentido de realização aos alunos e, ao professor, uma falsa impressão de que os alunos aprenderam.
Neste caso, o lead-in não funciona como um Diagnose. Ao contrário, faz com que se torne quase impossível de mensurar o real conhecimento dos alunos e o que eles realmente entenderam.

Em contrapartida, ao fazer o Diagnose, o professor tem como oferecer uma aula mais eficiente e, como resultado, um aprendizado melhor elaborado, conforme as necessidades dos alunos. Consequentemente, eles estarão mais envolvidos e motivados a continuar.
Todos os ingredientes trabalhando em conjunto
Em síntese, neste estágio de aula de inglês com foco em gramática, todos os 4 ingredientes para o lead-in trabalham conjuntamente:
Apresente anedotas, fotos, vídeos para contextualizar a gramática que irá ensinar; crie interesse sobre o assunto; faça os alunos trabalharem em duplas ou pequenos grupos , enquanto você analisa o conhecimento dos alunos do que se pretende ensinar.
No entanto, evite usar a estrutura gramatical pretendida antes de iniciar a atividade ou nas instruções. Assim como, não faça nenhuma correção nas tentativas dos alunos do uso da língua alvo, durante o feedback desta atividade.
Baseado nisso, o professor terá um entendimento maior sobre a noção dos alunos referente a língua-alvo, possibilitando-o de usar esta informação para decidir:
 De que forma irá esclarecer a gramática;
 O quanto poderá se aprofundar;
 Qual aluno escolher para extrair uma resposta, evitando chamar os mais ativos;
 Quais elementos da gramática poderá se trabalhar com maior profundidade;
 Quem fará par com quem para trabalharem juntos.

Para finalizar, Tenha em mente que quando se trata dos 4 ingredientes, não se tem que priorizar um ou outro. Todos os 4 ingredientes são importantes e trabalham concomitantemente para um bom resultado.
Boa aula!

Bjarne Vonsild

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